quarta-feira, 13 de julho de 2011

Harry Potter e a Ordem da Fênix


Titulo Original: Harry Potter and the Order of the Phoenix
Ano: 2007
Produção: EUA/Inglaterra
Idioma: Inglês
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Gary Oldman, Ralph Fiennes, Helena Bonhan-Carter, Jason Isaacs, Tom Felton, Evanna Lynch
Duração: 138 minutos

Falar de Harry Potter para mim é muito difícil sempre. Quando conheci Harry tinha onze anos e Leo e Bernardo viviam falando disso na escola. Fui assistir algum filme no cinema e passou o trailer de Harry Potter e a Pedra Filosofal. No dia seguinte comentei com os dois sobre o trailer do filme baseado “naquele livro que vocês sempre falam”. Lembro até hoje de Leo falando que eu tinha que ler o livro. Peguei com ele e três dias depois já estava lendo o seguinte.
Parece que foi ontem a primeira vez e, no entanto, faz dez anos. Cresci lendo Harry Potter e vendo os filmes.
Antes de chegar a Ordem da Fênix propriamente dito, tem que passar pelo que provavelmente é o filme mais importante da série: Prisioneiro de Azkaban. A entrada do Alfonso Cuarón, como Thaissa disse aqui, rompe com o que Chris Columbus havia imposto a franquia, toma liberdades criativas e deixa as coisas mais alinhadas com o tom do livro.
Três anos depois, com a terceira troca de diretor, entra um desconhecido do grande público, mas muito conhecido pelos seus trabalhos na televisão britânica: David Yates. E as coisas mudam de novo (em especial depois de Mike Newel e o seu tom um pouco mais leve em O Cálice de Fogo).
Tudo isso fica perceptível logo no inicio de ordem, está tudo mais escuro, mais frio, o clima de desconfiança é geral e o lugar que outrora era o lugar mais seguro da Terra, no more.
Agora, no quinto de Hogwarts, os protagonistas têm que lidar com a volta do Lorde das Trevas, a descrença do mundo da magia com o retorno do mesmo, interferência do Ministério da Magia na escola, Dolores Umbridge, dramas adolescentes e a iminência de uma guerra.
Toda mudança na vida dos meninos é retratada com muita força e nesse caso não apenas pela troca do diretor. Esse é o único filme da saga que Steve Kloves não assina o roteiro. Aqui, quem o faz é Michael Goldenberg. Com a ingrata missão de adaptar o maior livro da série ele faz um trabalho competente. Sim, claro, os fãs mais xiitas reclamam que várias coisas foram deixadas de fora, que o filme é muito rápido e tudo o mais. Sim isso é verdade. Mas em momento algum isso quer dizer que não se tenha qualidade. Ele consegue condensar os eventos mais importantes e tornar as 2 horas de projeção fluidas.
Esse com certeza não é o melhor filme da saga (esse mérito é de Relíquias da Morte), mas é aqui que o tom final é definido, já que Yates é o diretor dos filmes finais. Aqui a inocência é deixada para trás e os fãs começam a crescer junto com o trio protagonista.





P.S.: Ainda em tempo: É aqui que entram os meus personagens favoritos Belatrix e Luna. =]



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Sobre o autor

Pedro Wajsfeld
Filósofo, Geek e Cinéfilo. Perfil Completo

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