Título Original: Limitless
Ano: 2011
Produção: EUA
Idioma: Inglês
Direção: Neil Burguer
Elenco: Bradley Cooper, Robert De Niro, Johnny Whitworth, Abbie Cornish, Andrew Howard
Duração: 105 min
Premissa interessante, muito interessante na verdade. Sou
adepto a ideias “diferentes” por assim dizer, por isso mesmo, fui logo ver o
filme... Muito potencial, mas pouco aproveitado.
O filme conta a história de um pseudo-escritor, Eddie Morra
(Bradley Cooper) que está sofrendo graves bloqueios criativos e por conta disso
se vê na pior... Um dia ele se encontra com seu ex-cunhado, Vernon (Johnny
Whitworth) que lhe oferece uma droga, que ativa o uso do cérebro em 100%... Eddie,
logo quando chega em casa, toma a droga e o efeito surte. Ele consegue escrever
grande parte do seu livro... mas, no dia seguinte, acorda normal.
Como era de se esperar, Eddie vai procurar seu Vernon pra
conseguir mais drogas. Vernon diz pra Eddie ir buscar um café da manhã para eles
e quando Eddie volta, encontra Vernon morto e também encontra seu estoque da
droga. Eddie chama a polícia mas rouba as drogas antes da policia chegar e é aí
que o filme propriamente dito começa.
Depois disso o filme começa a cometer deslizes atrás de deslizes.
Acho que o que faltou no meio disso tudo, foi um propósito. Porque,
inicialmente a pílula servia pra escrever o livro, depois, ele resolve ganhar
dinheiro (o que nos deixa pensando: ele deve querer dinheiro pra conseguir
fazer mais pílulas) e no final, ele está concorrendo algum cargo político que eu
não me lembro bem qual é.
No meio disso tudo, ele descobre que se ficar sem tomar a
pílula ou se misturar com álcool ele fica mal e pode acabar fazendo coisas que
não se lembra. Ele se envolve com agiotas, começa a ter gente perseguindo
ele... Minha pergunta é: E daí? No final ele acaba inexplicavelmente
conseguindo utilizar todo cérebro sem a pílula.
Destaque pra cena dele engulindo o sangue do outro, onde eu
pensei: pronto... o filme caiu no meu conceito totalmente.
No final das contas o filme não é tão ruim assim, pode até
ser um entretenimento num domingo ou numa noite que não tem nada pra fazer. Mas
que podia ser bem melhor... Ahhh se podia..
Ps: Nem comentei sobre o De Niro né? Nada demais não.
Sobre o autor
Bernardo Rangel
Músico, Escritor, Bloguero do Na Garupa do Porco, Compositor, Ex-ator, Ateu, Viciado em livros e séries de TV.
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