sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu Sou O Número Quatro

Título Original: I Am Number Four
Ano: 2011
País: EUA
Idioma: Inglês
Direção: D. J. Caruso
Elenco: Alex Pettyfer, Timothy Olyphant, Dianna Agron, Teresa Palmer, Callun McAuliffe, Kevin Durand
Duração: 109 min

Tô carente. Harry Potter acabou de vez, ainda falta um ano para The Dark Knight Rises e O Hobbit só num futuro distante. To carente de alguma franquia de fantasia. Com essas sagas é assim mesmo. Elas te viciam e, sem dó nem piedade, te abandonam. São muito más.
Mas, da mesma forma que elas acabam elas também começam. E esse ano começaram duas: Game Of Thrones (se você não assistiu está esperando o quê?) e a sci-fi teen, Eu Sou O Número Quatro.

Na trama, o tal Número Quatro do filme (Pettyfer), vive se mudando, sempre acompanhado do seu guardião Henri (Olyphant). Eles vieram do planeta Lorien e os nove sobreviventes estão sendo caçados pelos Morgodianos, raça alienígena que não se importa com mais nada a não ser destruir. Depois de uma série de incidentes eles são forçados a se mudarem novamente e vão para a pequena cidade de Paradise, em Ohio, onde Henry tinha assuntos pendentes.

Hadoukken!
Não demora muito, Número Quatro está matriculado na escola local, conhece Sarah (Agron), faz inimizade com o ex-namorado valentão da menina e toma as dores de Sam (McAuliffe) que sofre bullying nas mãos do valentão. Lá descobre também que é dotado de um poder chamado Legado e que cada um dos nove sobreviventes do seu planeta natal possui um.

Cenário simplista e bem fácil de entender que estaria fadado a se tornar apenas sessão da tarde (e infelizmente sessão da tarde não é mais como nos anos 90). E para minha grata surpresa ele não está fadado a este terrível destino.

Explosão ao som de Adele
Caruso não tem pressa para desenvolver seus personagens e dá tempo ao espectador para se aproximar deles, conhecê-los, sentir alguma empatia com eles antes de descarregar toda a sua ação frenética. Confesso que tive muito preconceito com esse filme enquanto ele estava no cinema. E como todo "pré-conceito" gera preconceito, eu estava completamente enganado quanto a película.

Sendo assim o filme não se torna apenas um desperdicio de dinheiro, ele é a primeira parte (do que espero) uma nova franquia de fantasia. Vida longa ao Número Quatro.



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Sobre o autor

Pedro Wajsfeld
Filósofo, Geek e Cinéfilo. Perfil Completo

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