quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Corcunda de Notre Dame

Título Original: The Hunchback of Notre Dame
Ano: 1996
Produção: EUA
Idioma: Inglês
Direção: Gary Trousdale e Kirk Wise
Elenco: Tom Hulse, Demi Moore, Tony Jay, Kevin Kline
Duração: 91 min

Coincidiu da minha primeira postagem aqui no blog ser na semana do Dia das Crianças. Então, porque não celebrar essa data com esse filme que de longe foi o que mais marcou a minha infância? Clássico da Disney é clássico da Disney né? Impecável, equilibrando tudo: drama, romance, comédia, e um quê de musical. Mas esse em especial, é singular.


"O Corcunda de Notre Dame", se passa na Paris do século XV e conta a história de Quasímodo (voz de Tom Hulce), um rapaz deformado fisicamente, que vive isolado no alto da catedral de Notre Dame tocando os sinos. Ele vive sob os cuidados do ministro da justiça Claude Frollo (voz de Tony Jay), que lhe criou no anonimato e o impede de ter contato com as pessoas sob o argumento de que Quasímodo é um monstro e será hostilizado pela população por causa de suas deformidades. Escondido, Quasímodo resolve se aventurar na cidade, no dia do "Festival dos Tolos" e acaba conhecendo a cigana Esmeralda (voz de Demi Moore) com quem cria uma grande amizade. Frollo, irado com a desobediência de Quasímodo e os atrevimentos de Esmeralda, declara uma perseguição implacável à cigana e uma caça ao esconderijo dos ciganos, disposto a exterminar tal comunidade que ele considera uma praga na sociedade.

Comovente. Você acompanhar a história de uma criatura de aparência monstruosa, mas extremamente doce e aparentemente frágil que passa por cenas de humilhações brutais é de doer o coração. Desde a primeira cena, a deformidade de Quasímodo é completamente ofuscada pelo seu carisma, que deixa o espectador apaixonado pelo personagem. Ver suas tristezas e mazelas é extremamente tocante, e é exatamente nesse fato que eu acho que o filme vai além. Torna-se uma história de redenção heróica e belíssima.

Além da beleza da trama, tem-se também a beleza visual do filme. Além dos cenários encantadores da Catedral de Notre Dame, e da Paris da Idade Moderna, a reprodução dos cidadãos (padeiros, marceneiros), e dos artistas de rua é mágica. O "Festival dos Tolos" então é de dar água na boca! Uma sequência colorida, divertida e musical que é um dos pontos altos do filme. E por falar em músicas, a película é impecável nesse quesito: há uma cena musical em cerca de quinze a quinze minutos, mas sem se tornar cansativo, afinal quando as músicas não são lindas, são divertidas e vice-versa.

Mas o filme não é só drama. Geralmente protagonizadas pelas Gárgulas (impagáveis!!) e pelo Capitão Febo, as cenas engraçadas são constantes, como em qualquer filme da Disney. E é claro a presença curta mas indispensável do velho prisioneiro, que vai do céu ao inferno em segundos e lança seu bordão: "Bolas".

O filme é isso aí: divertido, tocante, encantador e belo. Humano e maduro, fantasioso e infantil. Apesar de curto é uma opção ótima para assistir nessa semana do Dia das Crianças e depois sair cantarolando as musiquinhas.

Trailer:


Nome do Autor

Sobre o autor

Cidão Mascarenhas
Quase largou a faculdade de Engenharia pra fazer Cinema. Além disso é músico e mochileiro. Perfil Completo

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