segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Clube Da Luta

Título Original: Fight Club
Ano: 1999
Produção: EUA
Idioma: Inglês
Direção: David Fincher
Elenco: Edward Norton, Brad Pitt, Helena Bonham Carter
Duração: 139 min

Esse filme me deixou apático ao mundo por uns dias assim que eu terminei de assitir. E vou ser sincero, não dava nada por esse filme. O título não me instigava. Uma amiga minha disse que era minha cara, e eu, no minimo curioso, tratei de assistir. Hoje em dia eu já acho, o melhor filme que eu já vi.

Primeiro de tudo, vamos começar elogiando o óbvio. Edward Norton. Foda é pouco pra descrever a atuação. Ele sim podia cantar “digidin digidin digidin”. Tendo dito isso, vamos ao filme.
O filme começa com o quase final, e volta no tempo pra história ser contada. Alguns podem achar o filme doentio. Quando eu disse pra minha mãe que ela tinha que assistir, ela começou, junto com meu padrasto. Depois de 30 minutos estavam os dois desligando o dvd e colocando na tv aberta . “Você gostou disso?” Eles que me desculpem, e se for o caso de você que está lendo que me desculpe, mas vocês não estavam preparados pra esse filme.

Eu tive a oportunidade de ler o livro que deu origem ao filme, e só posso dizer que nunca, eu achei que alguém conseguiu enxergar o ser humano em sua forma primitiva tão bem. E não digo primitiva de uma forma prejudicial, não, acho que nós temos todos esses instintos dentro de nós, mas vivemos em sociedade e somos condicionados a ver o certo e o errado. Enquanto na verdade, não existe certo ou errado. Existem possibilidades.

Não vou contar a história do filme. Não faço isso nas minhas reviews. O que eu posso dizer, é que Norton vivencia um personagem que sofre de insônia e gosta de frequentar grupos de apoio. Grupos de apoio do tipo de doenças terminais. E numa viagem de avião, ele acaba conhecendo Tyler (Brad Pitt) daí então, sua vida de trabalhador sonâmbulo começa a se desfazer.

Nada melhor do que as palavras do próprio livro pra dar à vocês uma ideia do filme:

Você não é sua conta bancária nem as roupas que usa, você não é o conteúdo de sua carteira, você não é seu câncer de intestino, você não é seu café com leite, você não é o carro que dirige nem suas malditas gatinhas.Você precisa desistir. Você precisa saber que vai morrer um dia. Antes disso, você é um inútil.”


Um último aviso que eu dou às pessoas que pretendem embarcar nessa de assistir esse filme (o que eu aconselho que façam, muitas e muitas vezes, porque é um puta filme) é que se vocês não gostam de filmes que tem que pensar pra entender, não assistam. Não porque eu acho que tem que pensar pra entender, é justamente o contrário: se você terminar de ver e o filme não te fazer repensar sobre sua vida, você não entendeu.


PS: O modo como o filme termina, tem uma pitada de humor genial.



Nome do Autor

Sobre o autor

Bernardo Rangel
Músico, Escritor, Bloguero do Na Garupa do Porco, Compositor, Ex-ator, Ateu, Viciado em livros e séries de TV. Perfil Completo

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