quarta-feira, 18 de maio de 2011

Timer


Título: Timer
Título original: Timer
Ano: 2009
Produção: EUA
Idioma: Inglês
Elenco: Emma Caulfield, Scott Holroyd, Ho-Kwan Tse

O filme não é muito conhecido, eu sei. Eu estava querendo ver comédias romanticas que não repetissem a velha forma (mocinho encontra donzela - se apaixonam - brigam - e acabam voltando...) e acabei por encontrando TIMER. Tá vendo aquela porrinha ali no braço da mulher na foto? Não é Band-aid! É um relógio! Uma idéia um tanto absurda, mas, interessante. Se você pudesse saber quantas horas faltam pra você encontrar sua alma gêmea... Você iria querer saber? Isso é o que esse relógio "Timer" faz! É nessas horas que pensamos em todas aquelas pessoas pelas quais nos jogamos de cabeça (ou as que se jogam e nós apenas observamos) num relacionamento. Não seria muito mais fácil pular todas as etapas e decepções e esperar até o verdadeiro amor?

Eu sinceramente me imagino, bem pirralho, desde o meu primeiro amor... E se eu não tivesse me arriscado? E se eu não tivesse me machucado? Se eu não tivesse dado pé na bunda e ligado o foda-se pra muita gente por aí? Eu seria inocente demais... Pra mim a vida é feita de etapas e é sim, com as merdas que se aprende. Merda serve de adubo!
Tô falando sobre isso, porque no filme a personagem principal decide saber quando vai encontrar a alma gêma, mas seu “timer” fica zerado, o que quer dizer que a sua alma gêmea não acionou o timer... Daí então, ela fica a esperar. E no meio dessa espera ela conhece um jovem e acaba se apaixonando... E lógico! O mais esperado e óbvio acontece: Quando ela já tá amando o “errado”, a sua alma gêmea aparece.
Por mim é exatamente aí que o filme peca. Tá certo que não é uma grande produção e eu não sou a favor de sempre finais felizes, mas... Só porque um dispositivo disse que era certo, ela larga o “errado” pra ver qual é do “certo”? Seria até interessante, se o filme mostrasse alguma química entre ela e o “certo”, mas, não. É tudo seco e rápido... Eu pessoalmente não acredito que existe a pessoa certa pra cada um. Acho que existem momentos e circunstâncias que pode tornar a pessoa certa ou errada... E acaba aí o filme! Final foi brochante... Mas desde o início o filme te faz pensar... “e se eu pudesse saber quando?” Você gostaria de saber? Eu acho que não.





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Sobre o autor

Bernardo Rangel
Músico, Escritor, Bloguero do Na Garupa do Porco, Compositor, Ex-ator, Ateu, Viciado em livros e séries de TV. Perfil Completo

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