Título original: The Other Woman (pra variar... título em português tudo a vê né?)
Ano: 2009
Produção: EUA
Idioma: Inglês
Elenco: Natalie Portman, Lisa Kudrow, Scott Cohen
Confesso que quando “aluguei” esse filme eu esperava outra coisa. Tava esperando boa de uma comédia romântica com a Natalie Portman e Lisa Kudrow, claro! Mas, não. Logo no começo do filme (um slide de fotos de um bebê) só pela música, eu já soube naquele exato momento... O bebê não sobreviveu. Não vou dizer que não me senti tentado a desligar a tv e ver outra coisa. Não estava no clima de ver um filme de choradeiras... Mas ainda bem que não fiz isso. O filme em hora alguma exagera no drama e na minha opinião, nem mesmo é 100% focado na perda da criança.
Logo após a introdução, Emilia Greenleaf (Natalie Portman) aparece em uma escola. A primeira impressão que dá é que ela está depressiva e fica observando as crianças e lembrando do seu bebê... Certo? ERRADO. Ela foi apenas pegar seu enteado William (Charlie Tahan), na escola. E é exatamente aí que o filme ganhou meu interesse.
William é o que pode se considerar um filho de um casal moderno. Mãe trabalha demais, pai trabalha demais. Nenhum dos dois tem tempo pra ele. A relação de Emilia (Natalie) e William é no mínimo, a melhor coisa que tem no filme.
Se você é filho(a) de pais separados que iniciaram outra vida com outra pessoa, (ainda mais se isso ocorreu quando você ainda era criança) você vai entender quando eu digo que nunca é fácil. Nunca é facil pra criança / adolescente aceitar uma pessoa nova convivendo intimamente... Até mesmo porque, os pais ainda gostam de cutucar a ferida. É mãe enfiando ideias na cabeça do filho pra infernizar a madrastra e pais pra infernizar o padrasto. E a criança ali no meio, apenas “obedecendo os pais”. Além da situação da criança, pense no outro lado, o da madrasta / padrasto... O quanto essa pessoa tem que amar seu pai / mãe pra aturar as pirraças e agulhadas que recebe de uma criança... Só eu sei quantas eu já aprontei. Esse filme me fez lembrar disso, mas de um modo tão... dócil. É dócil é a palavra certa.
O resto do filme? Sinceramente? Não me chama atenção. O final não me agrada. Como assim.. estou lendo uma review e não fala sobre o resto do filme? É isso aí. ASSISTA! O que eu posso dizer é que eu recomendo muito esse filme. Tem seus dramas. Tem seus momentos de comédia. Mas nada muito exagerado, sabe? Tudo no seu tempo, tudo na dose certa.
Sobre o autor
Bernardo Rangel
Músico, Escritor, Bloguero do Na Garupa do Porco, Compositor, Ex-ator, Ateu, Viciado em livros e séries de TV.
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