quinta-feira, 26 de maio de 2011

Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

Título Original: Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides
Ano: 2011
País: EUA
Idioma: Inglês, Português
Direção: Rob Marshal
Elenco: Jhonny Depp, Penélope Cruz, Ian McShane, Geofrey Rush, Sam Clafin, Astrid Berges-Frisbey, Keith Richards, Judi Dench
Duração: 137 minutos
Antes de mais nada: esqueça as mais de 8 horas da trilogia original. Não importa nesse novo Piratas toda a saga de Jack Sparrow ao lado de Elisabeth e Will. O que vale mesmo para entender a história aqui são os cinco minutos finais de No Fim do Mundo. Barbosa roubou o Pérola mais uma vez de Jack e este por sua vez roubou os mapas de navegação de Barbossa e descobriu o caminho para a fonte da juventude.

Pelo menos ganhamos Pe Cruz...

Como de praxe o filme não começa com quem mais importa. Aqui vemos dois pescadores espanhóis em alto mar e eles pegam um homem na rede de pesca. Correm para contar ao rei espanhol sobre o achado já que o homem ficava murmurando algo sobre a fonte da juventude. Ao mesmo tempo Sparrow está em Londres para salvar Gibbs que foi preso ao ser tomado pelo infame capitão. Na cidade corre o boato de que Jack está reunindo uma tripulação para zarpar em direção a fonte. O Jack falso é na verdade Angelica (Cruz) que se usa da fama do pirata para conseguir marujos. Ela é filha de Barba Negra (McShane) o mais temido dos piratas (pergunta básica: Davy Jones temia Barba Negra?). Eles também querem chegar na fonte e a partir dai é um sem fim de correria para chegar no X do mapa.
mas ainda prefiro Will e Elizabeth.

As diferenças são sentidas logo de cara na aventura. Will e Elisabeth fazem muita falta. A química que existia entre o trio protagonista era incrível. E eles davam um casal muito mais legal do que Phylip e Serena. Faltou alguma coisa ali.
Os roteiristas Ted Elliott e Terry Rossio continuam afiadíssimos como sempre, coisa que é marca registrada da saga. Gore Verbinski fez falta. Não que Rob Marshal tenha feito feio, muito pelo contrário. A direção continua primorosa desde o departamento de arte até as complexas cenas de ação. É o que disse antes, faltou algo.
Como entretenimento funciona muito bem. Você senta no cinema, se aconchega na cadeira e curte 2:20 de um ótimo filme de ação, com muito humor, ótimo roteiro e direção. Como parte da franquia Piratas do Caribe já não funciona tanto. O charme inigualável da trilogia é algo que eles dificilmente vão alcançar.

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Sobre o autor

Pedro Wajsfeld
Filósofo, Geek e Cinéfilo. Perfil Completo

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