segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Imortais


Ficheiro:Immortals poster promocional.jpg
Título Original: Immortals
Ano: 2011
Produção: Estados Unidos
Idioma: Inglês
Diretor: Tarsem Singh
Elenco: Henry Cavill, Freida Pinto, Mickey Rourke
Duração: 110 minutos

Você está de férias, de bobeira, está entediado. Resolve ir no cinema pra matar o tédio, já viu todos os filmes bons, não está afim de ver "Agamenon" e aí aparece esse tal de "Imortais". Você pensa "Será que esse filme presta?". Bom, dadas as circunstâncias (nada pra fazer, tédio, Agamenon) essa produção aí é melhor do que nada.

Na história do filme conta-se que os "Imortais" descobriram que eram passíveis de morte, se aniquilados por outros imortais. Descoberto isso travou-se uma batalha entre esses seres. Os vencedores tornaram-se Deuses, que aprisionaram os outros como Titãs. Essa era uma lenda contada na antiga Grécia, onde havia um rei, Hipérion (Mickey Rourke) que iniciara um processo de dominação da civilização, levando seu exército à destruir todos os vilarejos pelo qual passava, saqueando, matando e escravizando. Hipérion, crente da lenda dos imortais, tinha um plano que consistia em encontrar o Arco de Épiro, arma capaz de libertar os Titãs presos, segundo o mito, no Monte Tártaro. Isso o auxiliaria em sua dominação.

Em um vilarejo, vivia o mortal e cético Teseu (Henry Cavill), um jovem que treinado por um misterioso velho, adquiriu habilidades e força que nenhum outro mortal possuía. Quando Hipérion cruza o seu caminho, o fazendo escravo, matando sua mãe e dominando sua cidade, Teseu se junta à uma sacerdotisa (Freida Pinto) e outros prisioneiros para confrontar Hipérion.

Teseu contra o exército do Rei Hipérion

O filme não é ruim, mas fica longe de ser bom. Deixa a desejar na premissa que não é nenhum pouco original e também na trama, onde algumas coisas não ficam muito claras. Por exemplo: Como os titãs iriam cooperar com Hipérion e não sair destruindo tudo e todos ao redor? A história mesmo, não é a preocupação principal do filme, na verdade o espectador nem nota. O que prende a atenção são as sequências de violência explicita e nas cenas de agonia. Rola muito sangue, corpos e cabeças cortados, fora as partes que provocam tensão no espectador. Uma ou duas em especial que vão fazer o sujeito tampar os olhos, agarrar o braço da cadeira de cinema e morder os lábios de nervoso.

Os efeitos especiais são caprichados mas o 3D não empolga muito, salvo a cena final. As melhores sequências ficam à encargo dos Deuses e dos Titãs, que é quando a porradaria estanca e os efeitos especiais pipocam na tela. Vale a pena citar também a atuação de Mickey Rourke como vilão. Só de olhar pro rosto mutilado do Rei Hiperion, já dá medo. O personagem tem uma presença tremenda! Já as partes que envolvem o romance de Henry Cavill e Freida Pinto são ideais para ir ao banheiro.

Titãs e Deuses batalhando em uma das melhores cenas do filme

No geral, a produção diverte. Recomendo pra levar a namorada/namorado ou ficante, uma vez que não faz diferença se você perder algumas (várias) cenas dando uns beijinhos. No fim não farão falta e você vai entender o desenrolar do filme mesmo assim. O filme é fraco, mas dá pra matar o tempo, o tédio e a vontade de ir ao cinema. O conselho é: não crie expectativas, elas não serão atendidas.



Nome do Autor

Sobre o autor

Cidão Mascarenhas
Quase largou a faculdade de Engenharia pra fazer Cinema. Além disso é músico e mochileiro. Perfil Completo

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