Título Original: Man of Steel
Ano: 2013
Produção: EUA
Idioma: Inglês
Diretor: Zack Snyder
Elenco: Henry Cavil, Amy Adams, Diane Lane, Michael Shannon, Russel Crowe, Kevin Costner
Duração: 143 minutos
Desde 2006 ninguém mais estava acreditando no retorno do
Superman ao cinema. Não que o filme de Bryan Singer seja a pior coisa já
produzida sobre a face da Terra, mas aparentemente o público ainda não sabia se
queria a continuação da história dos filmes com o Christopher
Reeve ou um reboot. O tempo passou, a trilogia do Cavaleiro das Trevas foi um
sucesso estrondoso e definiu os rumos que os heróis da DC tomariam no cinema.
Nesse meio tempo, Zack Snyder
fez ótimos filmes com a Warner Bros. como Watchmen, 3oo e o subestimado Sucker
Punch. Certo que suas câmeras lentas incomodam mas é inegável o estilo que o
diretor consegue imprimir em seus filmes. Partindo do outro lado tínhamos Christopher
Nolan com o seu realismo nos filmes de super-herói.
Colocando Nolan como produtor e
David Goyer como roteirista a partir da história criada pelos dois e Snyder na
direção, Homem de Aço abre as portas para o Universo DC unificado no cinema tal
qual Homem de Ferro fez em 2008 pela Marvel.

Durante toda a projeção isso é
martelado pro espectador. Sejam nas analogias com Jesus (você vai salvar a humanidade,
33 anos), seja no fato do Superman ser um alienígena. Mas mesmo assim aqui ele
é mais humanizado, a diferença entre ele e qualquer outra pessoa diminui e
assim a barreira que separa Clark Kent do Superman fica mais borrada. Assim o
personagem se torna mais interessante numa clara aproximação ao que vem sendo
feito com ele pela DC nos quadrinhos.
Totalmente comedido em seu
estilo, Zack Snyder se mostra mais versátil com Homem de Aço. A mão de Nolan se
faz presente o tempo todo o quê é bom. O filme ainda retém o estilo que Snyder
já imprimiu em seus filmes com suas cores mais saturadas, mas sem as câmeras
lentas.
Henry Cavil se mostra extremamente habilidoso em passar Clark e Kal-El para o público e tem um ótimo time ao seu lado. Amy Adams tira Lois do perfil "donzela a ser salva" e se torna mais pró-ativa, Daiane Lane mais maternal do que nunca fazendo de Martha a ponte entre o alien e o humano em Clark. Sem contar Michael Shannon que deu a dose certa de loucura e sanidade a seu Zod.
Agora o que falta é esperar pelo
próximo filme que, ao que parece, vai repetir o time desse reboot. E fica aqui
também o meu desejo para o próximo filme: Darkseid e depois disso Brainiac e
Lex. Mas ai é só viagem minha mesmo.
PS.: Aqui um link bem legal com os easter-eggs do filme (COM SPOILERS).
Sobre o autor
Pedro Wajsfeld
Filósofo, Geek e Cinéfilo.
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